São vários os estudos direcionados às mulheres com autismo, por isso o diagnóstico vem aumentando a cada ano.
O principal fator que vem direcionando estes casos, estão relacionados aos estudos de sinais e sintomas mais refinados de autismo leve (visto por dentro), sem reações comportamentais específicas; mas com consequências que arrasam com o estado emocional da pessoa autista.
Em se tratando das mulheres, tendem a ser mais exigente com sua imagem, desenvolvendo um grau extremo de observação das condutas sociais alheias, sendo capazes de imitar variedade de comportamentos para utilizá-lo em diferentes contextos. São conscientes de suas limitações e fazem um esforço absurdo para que ninguém perceba, diferente dos homens que tendem a ser mais autênticos ou menos preocupados com suas reações estranhas.
Contudo, em função do quadro clínico de autismo, as falhas de interação ocorrem. Não possuem intuição e espontaneidade social, e precisam utilizar sua capacidade intelectual de forma extrema para utilizar papéis sociais ou as atitudes previamente copiadas, o que acaba causando forte exaustão, tornando-as em casa; mulheres irritadas, ansiosas e deprimidas.
São casos de difícil diagnóstico, por tentarem encobrir ao máximo suas dificuldades, se esforçando para serem adequadas socialmente e passarem despercebidas; por isso são diagnosticadas tardiamente e erroneamente; com outros transtornos psiquiátricos.
Quando se permitem ao diagnóstico, passam a compreender as razões das suas falhas e se adequar de forma mais funcional, diminuindo o peso das obrigações sociais e conseguindo lidar melhor com as reações emocionais que possuem, especialmente as de natureza sensorial, que antes nem eram consideradas e respeitadas.
Precisamos avançar com estes estudos sobre o autismo leve( visto por dentro) e salvar homens e mulheres autistas dos diagnósticos psiquiátricos!