O TEACCH não é considerado uma terapia e sim uma ferramenta terapêutica, que pode e deve ser utilizada por todos os profissionais que se dispõe a atender autismo com qualidade; independente da especialidade ou do método que costumam utilizar (Abba, Denver, Sonrise, relation play, floortime, pivotal, terapia de comunicação facilitada, PECS, terapia de integração sensorial, IDR intervenção para o desenvolvimento do relacionamento, Projeto PLAY, Musicoterapia, Método Miller, Terapia de vida diária, ..).
Não há pessoa que entenda de autismo e não utilize os recursos básicos de estrutura e organização que o TEACCH propõe, uma vez que foi desenvolvido exclusivamente para autistas e são extremamente eficazes em todos os âmbitos.
Os recursos são simples e devem ser utilizados no nível de compreensão de cada pessoa, ou seja, quanto mais grave o autismo mais estrutura e organização. Nos casos leves , usa-se pistas e dicas mais sutis , mas que estimula a pessoa a se tornar independente e funcional no meio em que está inserida.
O diferencial do profissional qualificado pelo sistema TEACCH é conhecimento teórico aprofundado, tanto sobre autismo quanto sobre as possibilidades que o sistema oferece; habilitando o profissional a desenvolver uma visão especializada do ponto de vista do cérebro do autista, desenvolver programas sistematizados de ensino de habilidades variadas (dependendo da idade cronológica e nível de autismo) , adaptar as demandas ou estímulos necessários para cada caso (currículos, tarefas e materiais) e principalmente avaliar com avaliações específicas do TEACCH , tanto em nível de diagnóstico quanto de desenvolvimento psico educacional.
O TEACCH começou a ser desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte em 1966 e permanece em desenvolvimento até os dias atuais, a medida que as pesquisas avançam sobre níveis de autismo e precocidade dos casos.
Por este motivo não pode ser comparado à outros métodos, pois apoia o desenvolvimento de outras técnicas ou métodos, sendo a base dos outros programas e não um concorrente.
Sobre os outros métodos??Importante os pais pesquisarem sobre o método que será utilizado com o filho, para saber a fundamentação científica sobre eficácia. Mas, o mais importante é saber que não existe a fórmula perfeita que atenda todos os casos. Cada criança é única com personalidade , gostos , necessidades, preferências, sensibilidades,… e é este o caminho que devemos seguir para obtermos um resultado favorável, considerando logicamente:
1. Conhecimento teórico sobre desenvolvimento de autismo2. Qualidade dos serviços que os pais irão contratar3. Grau de assimilação do problema pela família4. Ambiente em que a criança está inserida diariamente5. Rede de apoio eficiente (escola, profissionais, familiares,..)
Desta maneira, PAIS , não há o que temer!
Entregue seu filho ao profissional escolhido com confiança , estabeleça parceria, tente aprender com ele, pratique o que ele faz em casa, apoie a escola no processo de inclusão do seu filho e cobre os resultados sabendo que quando mais novinho for seu filho, mais rápido as respostas ao trabalho devem aparecer. Se demorar troque de profissional!
Outra questão:Quem orienta e prescreve o que é melhor para cada caso ou qual método a ser utilizado?
NÃO É O MÉDICO